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Dólar tem maior queda desde março e real é destaque no mundo com alívio em receios domésticos

Dólar fecha em forte queda nesta terça-feira (24) (Crédito: REUTERS/Ricardo Moraes)

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar fechou em firme queda nesta terça-feira, a mais intensa desde março e que levou a cotação ao menor valor em 11 dias, com o real liderando os ganhos nos mercados globais de câmbio em meio a um alívio em temores fiscais domésticos.

O segundo dia seguido de rali nas commodities deu sua contribuição para a queda do dólar por aqui –e também no mundo–, além do pregão de otimismo nas bolsas de Nova York, mas foram comentários do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que soaram como música para o mercado.

Em evento da XP voltado para investidores, Lira descartou que o Congresso vá aprovar medidas que vão contra a responsabilidade fiscal ou calote no caso dos precatórios, para cujo problema ele garantiu que haverá solução dentro do teto de gastos. O presidente da Câmara também assegurou que nunca ouviu da equipe econômica qualquer proposta para retirada do pagamento dos precatórios do teto –instrumento que limita aumento das despesas públicas.

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