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7 dicas de como uma liderança não deve se comportar
Especialista reforça o papel decisivo do líder dentro da organização para que o trabalho seja realizado de forma saudável com a equipe
Pelo dicionário, líder é a pessoa cujas ações e palavras exercem influências sobre o comportamento e pensamento de outros. Nas organizações, o que se espera de uma liderança é que ela trabalhe e coordene de forma parceira, tenha empatia com seus colegas, saiba lidar com momentos de tensão com respeito e tranquilidade.
De acordo com Marina Coelho Leme, CMO da FRST, o líder precisa entender que o papel dele é saber auxiliar cada colaborador de acordo com as suas competências. “Uma direção clara, saber conectar pessoas e entender que times diversos realizam as atividades de formas diferentes, traz pluralidade e diversidade para os projetos, com resultados inovadores”, explica.
Para auxiliar no desenvolvimento de lideranças, a especialista montou um manual de comportamentos que não ajudam na hora de liderar. Confira:
1 – Microgerenciamento: Oposto de autonomia
“Este método de liderar é o oposto do que buscam os profissionais. Autonomia ao time gera confiança, engajamento, dedicação, desenvolvimento e, acima de tudo, responsabilidade. É muito comum que este líder peça para que todos reportem todos os mínimos passos e isso não é trabalho conjunto”, relata Juliana Scarpa.
2 – Não montar um time diverso
“Um time diverso é fonte de inovação e boas ideias. Quando as pessoas são complementares, as características se potencializam. E quando elas divergem em algum tema, o time cresce com os desafios e as adaptações necessárias para garantir as entregas. Diversidade é capaz de trazer inquietude, desafios e contrapontos para a rotina. É preciso apostar na inteligência que a opinião diversa constrói”, salienta a CMO da FRST.
3 – Acreditar em harmonia artificial
“Conversas difíceis são importantes e construtivas. Conversas difíceis não são embates, mas sim momento importante de debate e construção. Não prefira evitar momentos de tensão para não se incomodar com opiniões divergentes entre os colaboradores. Não prefira feedbacks brandos e não sinceros, aos construtivos e difíceis. Essas conversas são essenciais para o crescimento dos colegas, o importante é manter sempre a intenção positiva!”, relata.
4 – Julgar as pessoas
“A empatia é característica essencial de um líder. Todos os dias e a todos os momentos é importante calçar o sapato do outro e o líder precisa ser inspiração nisso. Ao julgar, o líder pode ser inclusive responsável por amplificar um viés sobre seu liderado. Não crie estigmas, rótulos ou amplifique características negativas, todos temos pontos a desenvolver.”, salienta.
5 – Achar que é mais importante que o time
“O melhor que o líder pode ter é um time melhor que ele. Em todas as situações de consistência de crescimento, é o time que joga o líder mais alto. As pessoas do seu time são mais importantes do que você líder, você só está líder, por ser capaz de orquestrar o grupo, mas lembre-se, o maestro nunca foi mais importante que a banda. Se bem conectados, a banda toca mesmo sem o regente, mas o regente não tem música sem sua banda. Promova conhecimento e sucesso para o time, não pense apenas no seu sucesso”, reforça.
6 – Culpar o colaborador por um erro de aprendizagem
“Errar faz parte do processo de inovação, solução de problemas complexos e mais ainda, dia a dia dos colaboradores. Inclusive um líder está muito sujeito a errar, pois lidar com pessoas e comunicação é o maior desafio da atualidade. Por isso, errar ajuda a crescer, você líder trabalhe seu time para reagir rápido ao erro, mas não limite seu time ao erro. Crescer sempre vem acompanhado de errar. Perceber quais as lições podem ser utilizadas em futuras tentativas é o grande diferencial de um líder.”, salienta Marina Coelho Leme.
7 – Não se pode ter nem os preferidos e nem os alvoa
“Não faça distinção! Não se pratica inclusão com atos de preferência ou o contrário. Com um comportamento desta forma, o risco de você cometer atos inclusive discriminatórios é grande! É necessário ouvir todos, construir pontes e transitar entre as mais diversas pessoas da organização”, afirma.