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Empresas emocionalmente saudáveis atraem e retêm talentos

Não existe negócio, se não tivermos pessoas

Em tempos em que a transformação digital avança rapidamente, investir no maior ativo que uma empresa possui, as pessoas, é fundamental. Com a crescente mudança nos modelos de trabalho, colaboradores buscam companhias que os vejam e os compreendam em sua individualidade.

Não existe negócio, se não tivermos pessoas. Dessa forma, da mesma maneira que empresas se concentram na gestão cuidadosa das organizações, precisam promover o equilíbrio emocional de suas equipes. Quanto maior os indicadores de bem-estar estiverem, mais saudável será o ambiente organizacional.

Um dos pontos de maior atenção e impacto atualmente é a segurança psicológica. O momento pede uma gestão que promova ações além de benefícios. É cada vez mais comum colaboradores procurarem empresas com um olhar para a saúde integral e que possuam práticas relacionadas ao bem-estar.

Com a pandemia, elaborar iniciativas em prol da saúde mental e bem-estar passou a ser ainda mais urgente e necessário. As companhias logo perceberam que precisam implantar uma cultura baseada em segurança psicológica e cuidado emocional.

Um estudo realizado pela VR em parceria com o Instituto Locomotiva revelou que 28% das empresas admitem que houve aumento de casos de funcionários com problemas relacionados à saúde mental após o início da pandemia. Segundo a apuração, em 2021, esse número era de apenas 10%.

Quando questionados sobre as ações e cuidados implementados para auxiliar os trabalhadores, outro indicador alarmante: apenas 12% das empresas afirmaram possuir algum programa para lidar com problemas relacionados à saúde mental.

A construção de um ambiente corporativo que valoriza o bem-estar de seus colaboradores, depende de ações recorrentes e não somente iniciativas pontuais. Isso porque os desafios e as motivações das pessoas mudam, e a empresa precisa acompanhar o movimento.

É onde entram as ferramentas de acompanhamento e mensuração, que geram indicadores para acompanhamento e indicam os tópicos de melhoria e as diferentes iniciativas que podem ser implementadas. Ferramentas que promovem uma escuta ativa e discussões sobre saúde e bem-estar. Ou seja, é preciso ir direto à fonte: o colaborador.

Na VR, realizamos pesquisas semanais, nas quais as pessoas respondem de forma anônima, o que promove uma prática acolhedora. Com isso, atribuímos voz aos colaboradores, planejando ações condizentes com as necessidades das nossas pessoas.

Por meio dessa pesquisa, iniciativas como palestras recorrentes de conscientização sobre saúde emocional e benefício de apoio psicológico com psicólogos on-line passaram a ser parte da proposta de valor que oferecemos na empresa. E o resultado foi evidente. Saímos de um índice de bem-estar e saúde mental de 7,4, antes da pandemia, para 8,4 atualmente.

É por isso que empresas que investem na saúde mental de seus colaboradores conseguem reter talentos, assim como impactar positivamente o engajamento e produtividade. Por outro lado, quando não investem, estão fadados a perder ótimos profissionais em um futuro não tão distante.

Demonstrar o cuidado é o primeiro passo. Quanto mais avançamos para o desenvolvimento e o fortalecimento de relações mais humanas, mais próximos estamos de promover um ambiente saudável e inclusivo, onde pessoas se sintam respeitadas e pertencentes.

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